1.13.2003
Karate - Some Boots
Songs about familiar record shops in Boston and strange streets in Italy. Songs about alienation from friends and intimacy with the stranger on the sidewalk. Songs about transitions from small town to city, from city back to small town, from functional alcoholism to alcohol functionalism. Songs about bad attitudes that should have been left in the 80s and those from the past that we wish we could conjure now.
Songs about familiar record shops in Boston and strange streets in Italy. Songs about alienation from friends and intimacy with the stranger on the sidewalk. Songs about transitions from small town to city, from city back to small town, from functional alcoholism to alcohol functionalism. Songs about bad attitudes that should have been left in the 80s and those from the past that we wish we could conjure now.
1.07.2003
1.06.2003
We have all been guilty of defining the enemy, and indeed there are those who would obstruct the course of liberty, yet ultimately the enemy is to be found within. There is no them and us, there is only you and me. We need to consolidate, reassess, reject what patently does not work and be prepared to adopt ideas and attitudes that might. We need to find the 'self' that can truly be the authority that it is. We need to look beyond the barbed-wire and the ranks of police for a vision of life which is of our choosing, not that which is dictated by cynics and despots. The exponent of Karate does not aim at the brick when wishing to break it, but at the space beyond. We would do well to learn from that example.
We have spent too much of our time, energy and spirit attempting to dispell the shadow of evil cast over us by the violence and terror of the nuclear age. That shadow has become a stain on our hearts. It is time to wash away that stain and to step out of the shadow into the light. We have become trapped in fear outside metaphorical Greenham Gates. 'Knock and ye shalt enter. . .the kingdom of heaven is within you.'
We know enough of the sickness of the world, we should be careful not to add to it through our own physical and mental exhaustion and ill health. If we are ever to achieve our shared objectives we must each of us be strong enough to do so. We have all failed and we have all succeeded. This is no tail between the leg ending, but a proud, albeit painful and confused, beginning.
Love, peace and freedom,
what was CRASS, but now knows better.
We have spent too much of our time, energy and spirit attempting to dispell the shadow of evil cast over us by the violence and terror of the nuclear age. That shadow has become a stain on our hearts. It is time to wash away that stain and to step out of the shadow into the light. We have become trapped in fear outside metaphorical Greenham Gates. 'Knock and ye shalt enter. . .the kingdom of heaven is within you.'
We know enough of the sickness of the world, we should be careful not to add to it through our own physical and mental exhaustion and ill health. If we are ever to achieve our shared objectives we must each of us be strong enough to do so. We have all failed and we have all succeeded. This is no tail between the leg ending, but a proud, albeit painful and confused, beginning.
Love, peace and freedom,
what was CRASS, but now knows better.
1.05.2003
1.04.2003
parte 5
O apelo à confiança, tantas vezes invocado na tentativa de pacificar e dinamizar as sociedades, demonstra em si mesmo a inoperacionalidade do sistema. Estes constantes apelos à confiança, pretendem tão só dar garantias de bom funcionamento do capitalismo, mas não têm qualquer suporte racional. Pertencem ao domínio da fé.
É no irracionalismo que se pretende iludir a ingovernabilidade da sociedade.
O apelo à confiança, tantas vezes invocado na tentativa de pacificar e dinamizar as sociedades, demonstra em si mesmo a inoperacionalidade do sistema. Estes constantes apelos à confiança, pretendem tão só dar garantias de bom funcionamento do capitalismo, mas não têm qualquer suporte racional. Pertencem ao domínio da fé.
É no irracionalismo que se pretende iludir a ingovernabilidade da sociedade.
Existem hoje dois tipos de polícias. Uma polícia de choque, cuja competência se encontra reduzida à violência, numa manipulação política evidente. E uma outra polícia, sem farda, presente um pouco por toda a parte sob a forma de especializações e missões secretas várias. Aquilo que continuamos a visualizar como polícia, por hábito ou ignorância, não passa de uma tropa desqualificada, humilhada e ela mesma vigiada por instâncias superiores.
De tal forma, que o homem-polícia vê hoje a sua intervenção ser vedada em muitos sectores da sociedade e até em boa parte do território. Com acesso condicionado a informações e lugares, esta polícia corrente raramente sabe o que de facto se passa. Não lhe cabendo já qualquer função racional, mas tão só administrativa e repressiva.
Uma outra polícia invisível, secreta por natureza ou disfarçada por convicção, vai gerindo as tramas segundo conveniências que nada têm a ver com o bem estar ou segurança dos cidadãos, mas antes com as lutas internas pelo poder. São especialistas, homens de Estado, jornalistas, figuras públicas, cometidos às acções mais deploráveis em nome da mistificação e da inércia.
De tal forma, que o homem-polícia vê hoje a sua intervenção ser vedada em muitos sectores da sociedade e até em boa parte do território. Com acesso condicionado a informações e lugares, esta polícia corrente raramente sabe o que de facto se passa. Não lhe cabendo já qualquer função racional, mas tão só administrativa e repressiva.
Uma outra polícia invisível, secreta por natureza ou disfarçada por convicção, vai gerindo as tramas segundo conveniências que nada têm a ver com o bem estar ou segurança dos cidadãos, mas antes com as lutas internas pelo poder. São especialistas, homens de Estado, jornalistas, figuras públicas, cometidos às acções mais deploráveis em nome da mistificação e da inércia.
parte 4 No entendimento de que o Estado é a gestão da mentira oficial, a política contemporânea não pára de se desacreditar.
Assim, certas pessoas, podem de um momento para o outro e perante circunstâncias inesperadas, revelar com toda a violência a realidade.
Assistindo-se então a um desmascaramento, numa constatação que fez tese. No mundo realmente reinvertido, o verdadeiro é um momento do falso.
No entendimento de que o Estado é a gestão da mentira oficial, a política contemporânea não pára de se desacreditar.
Assim, certas pessoas, podem de um momento para o outro e perante circunstâncias inesperadas, revelar com toda a violência a realidade.
Assistindo-se então a um desmascaramento, numa constatação que fez tese. No mundo realmente reinvertido, o verdadeiro é um momento do falso.
Assim, certas pessoas, podem de um momento para o outro e perante circunstâncias inesperadas, revelar com toda a violência a realidade.
Assistindo-se então a um desmascaramento, numa constatação que fez tese. No mundo realmente reinvertido, o verdadeiro é um momento do falso.
No entendimento de que o Estado é a gestão da mentira oficial, a política contemporânea não pára de se desacreditar.
Assim, certas pessoas, podem de um momento para o outro e perante circunstâncias inesperadas, revelar com toda a violência a realidade.
Assistindo-se então a um desmascaramento, numa constatação que fez tese. No mundo realmente reinvertido, o verdadeiro é um momento do falso.
Homens Lixo
O cinismo, esse recurso intelectual que permite ficar de bem com a consciência mesmo sabendo que se cometem os maiores desvarios, imagina que nem tudo fica registado na história dos eventos. Permitindo assim uma legitimição imoral acrescida. No entanto, nada, mesmo nada, fica definitivamente perdido. Uma vezes as coisas revelam-se na sua condição irremediável, outras quando vão deixando rasto aparente, quer na ordem dos eventos, quer naqueles que os produzem. Neste sentido, a morte de uma andorinha pode mesmo significar o fim da Primavera.
Daí que os relatos, por mais insignificantes que pareçam, sejam tão importantes.
O cinismo, esse recurso intelectual que permite ficar de bem com a consciência mesmo sabendo que se cometem os maiores desvarios, imagina que nem tudo fica registado na história dos eventos. Permitindo assim uma legitimição imoral acrescida. No entanto, nada, mesmo nada, fica definitivamente perdido. Uma vezes as coisas revelam-se na sua condição irremediável, outras quando vão deixando rasto aparente, quer na ordem dos eventos, quer naqueles que os produzem. Neste sentido, a morte de uma andorinha pode mesmo significar o fim da Primavera.
Daí que os relatos, por mais insignificantes que pareçam, sejam tão importantes.